Representações sociais acerca da frequência de atendimentos de mulheres usuárias de crack
DOI:
https://doi.org/10.53660/CONJ-1768-2K02CPalavras-chave:
Mulheres; Gravidez; Cocaína Crack; Pessoal de Saúde; Enfermagem.Resumo
As gestantes usuárias de crack necessitam de apoio social com um olhar diferenciado e compreensivo, para que consigam enfrentar o medo e a inabilidade frente à problemática, sendo que os profissionais precisam dar-lhes suporte. Objetivo conhecer as representações sociais acerca da frequência de atendimentos de mulheres usuárias de crack nos setores. Metodologia: Pesquisa qualitativa. Usou como referencial teórico a Teoria das Representações Sociais. Participam 14 enfermeiras que atuavam na maternidade e centro obstétrico. Os dados foram coletados em 2018 por entrevistas semiestruturadas e analisados pela técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: A equipe percebe que o número de mulheres que fazem uso do crack durante a gestação vem aumentando. A frequência de atendimento dessas mulheres na maternidade e centro obstétrico é semanal. O número de mulheres usuárias de crack atendidas nos setores é grande e frequente. Conclusão: Percebeu que esse número vem aumentando. A frequência de atendimentos dessas mulheres é semanal. O número de mulheres usuárias de crack atendidas nos setores é grande e frequente.
Downloads
Referências
ALVES, T. M.; ROSA L. C. S. Usos de substâncias psicoativas por mulheres: a importância de uma perspectiva de gênero. Revista Estudos Feministas, v. 24, n. 2, p. 443-462, 2016.
BASTOS, FT, et al. Perfil dos usuários de crack e / ou similares no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz. 2013.
BRASIL. CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. Resolução 466, de 11 e 12 de dezembro de 2012. Dispõe sobre diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos, Brasilia-DF, 2012.
BRUSAMARELLO, T., et al. Redes sociais de apoio de pessoas com transtornos mentais e familiares. Texto contexto enferm. V. 20, n.1, p. 33-40, 2012
CAMARGO, P. O; MARTINS, M. F. D. Os efeitos do crack na gestação e nos bebês nascidos de mães usuárias: uma revisão bibliográfica. Cad. Ter. Ocup. UFSCar, São Carlos, v. 22, n. Suplemento Especial, p. 161-169. 2014.
FERTIG, A.; et al. Mulheres usuárias de crack: Conhecendo suas histórias de vida. Escola Anna Nery, v. 20, n. 2, p. 310-316, 2016.
FERREIRA, L. O. Saúde e relações de gênero: Uma reflexão sobre os desafios para a implantação de políticas públicas de atenção à saúde da mulher indígena. Ciência & Saúde Coletiva, v. 18, n. 4, p.1151-1159, 2013.
LEFEVRE, F.; LEFEVRE, A. M. C. Pesquisa de Representação Social. Um enfoque qualiquantitativo. Brasilia (DF): Liberlivro, 2012.
MARANGONI, S. R.; OLIVEIRA, M. L. F. Use of crack by multiparou socially vulnerable woman: a life history. Ciênc Cuid Saúde, v. 11, n. 1, p. 166-172, 2012.
MEDEIROS, K. T. et al. Vivências e Representações sobre o Crack: Um Estudo com Mulheres Usuárias. Psico-USF, Bragança Paulista, v. 20, n. 3, p. 517-528, 2015.
MEDEIROS, K. T., MACIEL, S. C., & SOUSA, P., F. Women in the context of the drugs: Social representations of users in treatment. Paidéia (Ribeirão Preto), v. 27, n. (Suppl. 1), p. 439-447. 2017.
MEDEIROS, K.T. et al. Traçando o Perfil de uma Amostra de Usuárias de Crack em Tratamento. Revista de Psicologia da IMED, v. 10, n. 1, p. 160-174, 2018.
MAIA. J. A., PEREIRA, L. A., MENEZES, F. A. Consequências do uso de drogas durante a gravidez. Rev Enferm Contemporânea. V. 4, n. 2, p. 121-8. 2015.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências. (2015). Relatório anual: A situação do país em matéria de drogas de toxicodependência. Lisboa, Portugal: SICAD.
MINAYO, M.C.S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 14ª ed. São Paulo: Hucitec, 2014.
ROCHA, E. N. T., ROCHA, R. R. Drogas na gravidez e consequências em recém-nascidos. Journal of Specialist, v. 1, n. 2, 2019.
GIGLIOTTI, A. et al. Paradigmas de políticas públicas para drogas lícitas e ilícitas no Brasil. Abuso de substâncias, v. 35, p. 292-297. 2014.
UNITED NATIONS. United Nations Office on Drugs and Crime. World Drug Report. Nova York, 2016.
UNODC. United Nations Office on Drugs and Crime. Relatório Mundial sobre Drogas 2013 . Viena.
UNODC. United Nations Office on Drugs and Crime. Relatório Mundial sobre Drogas 2014. Viena.
UNITED NATIONS OFFICE ON DRUGS AND CRIME. About UNODC. [S.l.], 2019.
WANDEKOKEN, K.D., SIQUEIRA, M.M. Aplicação do modelo de Neuman e diagnóstico de Nanda ao cuidado do usuário de crack. Cienc. Enferm. v.19, n.2, p.125-139, 2013.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Conjecturas
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
