Contribuições de um projeto de extensão voltado a idosos institucionalizados

Autores

  • Juliana Sobis Instituto Federal do Paraná
  • Clenise Liliane Schmidt Instituto Federal do Paraná
  • Andrei Pchencenzni Instituto Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.53660/CONJ-1010-N03

Palavras-chave:

Envelhecimento, Institucionalização, Idoso fragilizado, Terapia Assistida com Animais

Resumo

O aumento na expectativa de vida da população tem repercutido no aumento na proporção de idosos. Essa situação somada à alta prevalência de doenças crônicas e degenerativas vem ocasionando o surgimento de incapacidades e resultado na institucionalização dos idosos. Assim, atividades de extensão podem auxiliar estimulando as diferentes capacidades provenientes das demandas geradas pelas limitações destes idosos. O objetivo deste estudo é identificar a percepção de idosos institucionalizados e das cuidadoras que atuam na instituição quanto à contribuição das práticas de um projeto de extensão. Como metodologia utilizou-se a análise de conteúdo de Bardin. Foram identificadas as seguintes categorias de análise: Vínculo e Afetividade; Autonomia e institucionalização; Benefícios à saúde do idoso; e Terapia Assistida com Animais. Participaram do estudo 8 idosos e 7 cuidadoras e os principais resultados encontrados foram: melhora do vínculo e afetividade, do bem-estar, na mobilidade, na percepção da dor e qualidade do sono dos idosos. A Terapia Assistida com Animais foi a atividade que mais se destacou entre os resultados alcançados.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ABREU, T. A.; ELOI, J. F.; SOUSA, A. M. B. D. Reflexões acerca dos Impactos Psicossociais da Institucionalização de Idosos no Brasil. Revista Kairós Gerontologia, v. 20, n. 2, p. 333-352, 2017.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.

BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n° 466, de 12 de dezembro de 2012. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 12 de dezembro de 2012.

BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 510, de 7 de abril de 2016. Diário Oficial da União, Brasília, DF, seção 1, p. 44-46, 07 de abril de 2016.

BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 580, de 22 de março de 2018. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 22 de março de 2018.

CHAGAS, J. N. M. Terapia ocupacional e a utilização da terapia assistida por animais (TAA) com crianças e adolescentes institucionalizados. Revista Crefito 6, v 6, n. 14, p. 1-3, 2009.

CORTELETTI, I. A., CASARA, M. B., HERÉDIA, V. B. Idoso asilado: um estudo gerontológico. (2ª ed.). Caxias do Sul, RS: EDUCS, 2010.

COSTA, I. P. et al. A importância das atividades lúdicas para a saúde mental do idoso institucionalizado: um relato de experiência. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE

CIÊNCIAS DA SAÚDE, 2, 2017, Campina Grande. Anais [...]. Campina Grande, 2017.

FARACO, C. B. Interação humano-animal. Ciência veterinária dos trópicos, v.11, (supl), p. 31-35, 2008.

FERREIRA, J. M. A Cinoterapia na APAE/SG: um estudo orientado pela teoria bioecológica do desenvolvimento humano. Conhecimento & Diversidade, 7, 98- 108. 2012.

FERETTI, F. et al. Viver a velhice em ambiente institucionalizado. Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento, v. 19, n. 2, p. 423-437, 2014.

FLUETTI, M. T. et al. Síndrome da fragilidade em idosos institucionalizados. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 21, n. 1, p. 62-71, 2018.

GONÇALVEZ, C. D. Envelhecimento bem-sucedido, envelhecimento produtivo e envelhecimento ativo: reflexões. Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento, v. 20, n. 2, p. 645-657, 2015.

GUIMARÃES, A. C. et al. Atividades grupais com idosos institucionalizados: exercícios físicos funcionais e lúdicos em ação transdisciplinar. Pesquisas e Práticas Psicossociais, v. 11, n. 2, p. 443-452, 2016

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Projeções da População. 2018.

MATSUDO, S. M. Envelhecimento e Atividade Física. Londrina: Midiograf, 2001.

NASCIMENTO, C. N.; HOFFMEISTER, J. M.; PERANZONI, V. C. O impacto da

cinoterapia na saúde mental em idosos de instituição de longa permanência. Trabalho

apresentado no XVIII Seminário Internacional de Educação no Mercosul. UNICRUZ, 2017.

PALOSKI, L. H. et al. Efeitos da terapia assistida por animais na qualidade de vida de idosos: uma revisão sistemática. Contextos Clínicos, v. 11, n. 2, p. 174-183, 2018.

PEREIRA, G. S. F. Cinoterapia e terapia assistida por cães: sinônimos de inclusão social. 2017. Dissertação (Mestrado em práticas Socioculturais e Desenvolvimento social) – Universidade de Cruz Alta, Cruz Alta, 2017.

PIRES, M. R. G. Performance cognitiva em idosos institucionalizados. 2012. Dissertação (Mestrado em envelhecimento ativo) – Instituto Politécnico de Bragança, Escola Superior de Saúde, Bragança, 2012.

RASO, V. Envelhecimento saudável – manual de exercícios com pesos. 1ª ed. São Paulo: San Designer, 2007.

RODRIGUES, R. M. C. et al. Os muito idosos: avaliação funcional multidimensional. Referência, v.1, n. 5, p. 65-74, 2015.

SILVA, M. R. et al. A percepção do idoso institucionalizado sobre os benefícios das oficinas terapêuticas. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, v. 29(supl), p. 76-84, 2016.

Downloads

Publicado

2022-05-20

Como Citar

Sobis, J., Schmidt, C. L., & Pchencenzni, A. (2022). Contribuições de um projeto de extensão voltado a idosos institucionalizados. Conjecturas, 22(6), 45–58. https://doi.org/10.53660/CONJ-1010-N03