Literatura científica brasileira sobre a pesquisa da esquistossomose mansônica: acervos, vieses e direções futuras

Autores

  • Cristina Limeira Leite Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO/UFRJ
  • Viviane Bernardes dos Santos Miranda Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UFRJ/UNIRIO
  • Milton Domingo da Silva Junior Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UFRJ/UNIRIO
  • Janayna Araujo Viana Universidade Ceuma - Campus Imperatriz
  • Raquel Machado Borges Faculdade de Imperatriz - Facimp
  • Christina Wyss Castelo Branco Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UFRJ/UNIRIO

DOI:

https://doi.org/10.53660/CONJ-S18-1172

Palavras-chave:

Scientometrics; Schistosomiasis; Epidemiology; Schistosoma mansoni; Brazil

Resumo

O presente estudo de cienciometria objetivou conhecer a produção científica brasileira sobre a esquistossomose ao longo de vinte anos, procurando conhecer as revistas que mais publicaram sobre o assunto, as instiuiçoes e os pesquisadores envolvidos. Foram encontradas 991 publicações, sendo analisadas 214 pois atendiam aos critérios de inclusão. Nos primeiros dez anos, se destacaram as formas clínicas da parasitose e, posteriormente, assuntos como a transmissão, epidemiologia, controle e tratamento passaram a ser prioridades. Os periódicos que mais publicaram artigos sobre a temática foram, as Memórias do Instituto Oswaldo Cruz e a Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. Diversos autores destacaram-se, além das instituições Universidade Federal de Minas Gerais, Centro Pesquisa René-Rachou e o Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães (FIOCRUZ). Constatou-se que as pesquisas brasileiras ainda podem ser consideradas escassas e centralizadas, em especial quando se atesta a existência de áreas históricas endêmicas de esquistossomose, sua expansão para outras regiões e a constante carência de saneamento básico em extensas áreas do país. 

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Biografia do Autor

Cristina Limeira Leite, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO/UFRJ

Doutora em Ciências  pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro UFRJ/UNIRIO - Mestre em Ciências Ambientais e Saúde, PUC-GO. Especialista em Enfermagem do Trabalho - INESPO. Graduada em Enfermagem, UNISULMA. Docente na Universidade Ceuma - Campus Imperatriz.  Membro do grupo de pesquisa Núcleo de Estudos Limnológicos - NEL. 

Viviane Bernardes dos Santos Miranda, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UFRJ/UNIRIO

Realiza pós-doutorado junto ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológica (Biodiversidade Neotropical) da pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), pesquisando amebas testáceas de reservatórios de hidrelétricas no Estado do Rio de Janeiro. É pós-doutora em Ecologia do Zooplâncton pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), doutora em Ecologia e Evolução pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Mestre em Engenharia Ambiental pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Bacharel e Licenciada em Ciências Biológicas, pela Universidade do Grande Rio (UNIGRANRIO). Desenvolve pesquisa com o zooplâncton de ambientes lóticos e lênticos, de origem continental e costeira, desde 2007.

Milton Domingo da Silva Junior, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UFRJ/UNIRIO

Doutorando em Ciências pelo Programa de Enfermagem e Biociências-PPGENFBIO, pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO. Mestre em Ciências do Meio Ambiente e Professor assistente de enfermagem pela Universidade Veiga de Almeida - Campos Tijuca -RJ. Coordenador de campo prático das disciplinas de Estágio supervisionado I. (Clínica Médica, Unidade de Terapia Intensiva, Rede Básica de Saúde e Saúde Mental, professor de campo prático em clínica médica e emergência em sala Amarela.

Janayna Araujo Viana, Universidade Ceuma - Campus Imperatriz

Graduada em Enfermagem, pela Faculdade do Bico do Papagaio - FABIC. Mestre pelo Programa Stricto Sensu em Ciências Ambientais e Saúde da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC - GO). Docente do Centro Universitário do Maranhão (UNICEUMA) e  Docente do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Tocantins - UNITINS. Especialista em Docência do Ensino Superior (Lato Sensu) pela FABIC. Especialista em Enfermagem em Terapia Intensiva (Lato Sensu) pelo Instituto Nordeste de Educação Superior e Pós-Graduação - INESPO. 

Raquel Machado Borges, Faculdade de Imperatriz - Facimp

Especialista em Epidemiologia pela Universidade Estadual do Pará. Especialização em Pedagogia para Enfermagem pela Universidade Federal de Goiás. Especialização em Nefrologia na modalidade on line pela Universidade Federal de São Paulo. Especialização em Enfermagem do Trabalho pelo Centro Universitário São Camilo. Especialização em Nefrologia pela Sociedade Brasileira de Enfermagem em Nefrologia. Mestrado Profissionalizante em Terapia Intensiva pela Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva.

Christina Wyss Castelo Branco, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UFRJ/UNIRIO

Possui Doutorado em Ciências Biológicas (Biofísica) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - Mestrado em Ecologia pela Universidade de Brasília e graduação em Ciências Biológicas (Bacharelado em Zoologia) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - Professora Titular/Full Professor Núcleo de Estudos Limnológicos / Neotropical Limnology Group Departamento de Zoologia / Deparment of Zoology Instituto de Biociências / Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Institute of Biosciences / Federal University of the State of Rio de Janeiro

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Publicado

2022-07-02

Como Citar

Leite, C. L., Miranda, V. B. dos S., Silva Junior, M. D. da ., Viana, J. A., Borges, R. M., & Branco, C. W. C. (2022). Literatura científica brasileira sobre a pesquisa da esquistossomose mansônica: acervos, vieses e direções futuras. Conjecturas, 22(7), 159–182. https://doi.org/10.53660/CONJ-S18-1172

Edição

v. 22 n. 7 (2022): Especial Medicina & Saúde

Seção

Artigos

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