Barreiras arquitetônicas nas unidades de saúde da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde/ RS
DOI:
https://doi.org/10.53660/CONJ-1275-V17Palavras-chave:
Accessibility; Structures; DeficienciesResumo
Introdução: Pessoas com deficiência (PcD) possuem direitos assegurados ao acesso a todos os ambientes, entretanto, ainda existem ambientes desfavoráveis à mobilidade, favorecendo a exclusão das PcD. Objetivo: Verificar a existência de barreiras arquitetônicas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Estratégias de Saúde da Família (ESF) nos municípios da 13a Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) do Rio Grande do Sul, Brasil. Método: Avaliadas unidades de Atenção Básica à Saúde (ABS) através de questionário do tipo checklist que mapearam a acessibilidade e a existência de barreiras arquitetônicas de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Resultados: Foram avaliadas 44 unidades de ABS com abrangência de 17 UBS e 27 ESF, sendo constatadas estruturas inadequadas para o acesso de PcD temporária ou permanente. As unidades de saúde apresentaram-se em edificações antigas da comunidade e sem construção específica para as necessidades dos usuários, tendo sido evidenciadas inadequações nos corrimãos de acesso, na largura inferior das portas da área de circulação interna e portas dos banheiros, sendo as UBS mais inadequadas que as ESF. Conclusão: Nenhum serviço das unidades de ABS da 13a CRS encontra-se totalmente de acordo com a ABNT (NBR 9050), sendo necessárias adequações que atendam a política nacional de direitos de PcD para que haja inclusão das mesmas no acesso aos serviços públicos de saúde.
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