As conformações da relação Estado/sociedade: inflexões e resistência em um cenário de crise no Brasil

Autores

  • Rebel Zambrano Machado Faculdade São Francisco de Assis
  • Carlos Nelson dos Reis Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Simone Soares Echeveste Universidade Luterana do Brasil

DOI:

https://doi.org/10.53660/CONJ-1336-W56

Palavras-chave:

Relação Estado/sociedade, Crise Orgânica, Políticas Sociais

Resumo

O artigo trata sobre a importância da relação Estado/sociedade, como agente econômico, na era contemporânea e introduzindo-se na análise a abordagem dialética, com referencial gramsciano, possibilitando a compreensão dessa relação e o seu impacto no campo das políticas sociais. Apresenta-se o cenário de crise social, ética, política e econômica no Brasil, entendida como uma crise orgânica.  A partir do referencial escolhido e de suas articulações com relação a crítica feita pelo Estado quanto ao modelo de proteção social brasileiro, possibilitam reflexões e a construção de estratégias de resistência.

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Biografia do Autor

Rebel Zambrano Machado, Faculdade São Francisco de Assis

Possui graduação em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1979), mestrado em Administração pela Escola de Administração PPGA da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1998) e mestrado em Metodologias do Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1997), Doutora em Políticas e Processos Sociais, pelo PPGSS, Faculdade de Ciências Humanas, PUCRS (2018), Professora de graduação, pós-graduação e pesquisadora da Faculdade São Francisco de Assis. É especialista em saúde da Secretaria de Estado da Saúde do Rio Grande do Sul, Coordenadora dos Cursos de  graduação de Administração e de Serviço Social da Faculdade São Francisco de Assis. Pesquisadora, com experiência na área de Administração, com ênfase em Políticas e Planejamento Governamental.

Carlos Nelson dos Reis, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1977), Especialização em História do Rio Grande do Sul pela Universidade Federal do Rio grande do Sul (1981), mestrado em Teoria Econômica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1986), doutorado em Política Econômica pela Universidade Estadual de Campinas (1994) e Pós-Doutorado na Universidade de Paris 13 Nord (2008/2009). Atualmente é pesquisador e professor titular permanente da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Economia dos Programas de Bem-Estar Social, atuando principalmente nos seguintes temas: exclusão social, economia brasileira, crescimento econômico, conjuntura e desenvolvimento econômico. Foi Diretor Administrativo e Financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisado do Rio Grande do Sul (2003 a 2006). Diretor do IDEIA - Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da PUCRS ( 2006 a 2017). Publicou vários artigos em diferentes periódicos locais, regionais, nacionais e internacionais e os seguintes livros: Fragmentos de uma Metrópole: meninos e meninas em situação de rua; Responsabilidade social das empresas e Balanço Social: meios propulsores do desenvolvimento econômico e Social e o Sopro do Minuano: transformações societárias.

Simone Soares Echeveste, Universidade Luterana do Brasil

Possui graduação em Estatística pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1996), Mestrado em Administração- ênfase Marketing pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1999) e Especialização em Tecnologias Aplicadas à Educação pela ULBRA (2019). Atualmente é professora das instituições de ensino superior ULBRA e UNIFIN, Coordenadora Acadêmica EaD Ulbra. Tem experiência na área de pesquisa mercadológica e assessoria Estatística, sua atual linha de pesquisa e publicações é na área de Educação Estatística e Educação a Distância.

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Publicado

2022-08-11

Como Citar

Machado, R. Z., Reis, C. N. dos ., & Echeveste, S. S. (2022). As conformações da relação Estado/sociedade: inflexões e resistência em um cenário de crise no Brasil . Conjecturas, 22(11), 391–403. https://doi.org/10.53660/CONJ-1336-W56