Modelo conceitual aplicado à gestão dos índices de caminhabilidade em calçadas públicas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.53660/CONJ-1338-W66

Palavras-chave:

Índice de Caminhabilidade, Sistema de Informação Geográfica, Políticas Públicas, OMT-G

Resumo

O índice de caminhabilidade é a métrica para aferição da qualidade das calçadas públicas. Dentre as diversas metodologias que buscam objetivar dados subjetivos sobre a qualidade dos passeios, os sistemas de informação geográfica concentram-se no armazenamento destes. Este trabalho objetiva desenvolver um modelo conceitual de banco de dados baseado em índices de caminhabilidade das calçadas públicas de forma a subsidiar o planejamento urbano e o direcionamento de políticas públicas. Como método de pesquisa utilizou-se os estereótipos da OMT-G para elaborar o modelo conceitual a partir da construção de diagrama de classe, dicionários de dados e de domínios. Os resultados obtidos forneceram um caminho estruturado de como os índices de caminhabilidade e demais características complementares podem ser inseridas e integrados ao cadastro técnico municipal. Avançando, assim, campo teórico, prático e social no sentido em que os padrões definidos por meios destes resultados reduzirão os vieses subjetivos de cada pesquisador nas etapas de levantamento, armazenamento e disseminação destes dados.

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Biografia do Autor

André Felipe Bózio, Universidade Federal de Santa Catarina

Engenheiro Civil pela UNIFEBE (2018). Atualmente aluno regular de mestrado no Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Transportes e Gestão Territorial (PPGTG) na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Cursa Pós-gradução em Projeto, Modelagem e Execução de Estruturas e Fundações no Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG) em Florianópolis e Pós-graduação em Direito Ambiental e Urbanístico pela Escola Superior do Ministério Público em RS (FMP/RS). Pesquisador nas áreas de Mapeamento Geotécnico e Modelagem Conceitual de Dados, tem como tema de dissertação a Modelagem Conceitual de Banco de Dados Aplicada ao Mapeamento Geotécnico. Pesquisador no Laboratório de Pesquisa e Planejamento do Território na UNIFEBE e Diretor de Planejamento Urbano na Prefeitura Municipal de Brusque (IBPLAN). Atua com o desenvolvimento de pesquisas relacionadas ao território, áreas de risco, geotecnia e gestão territorial. É coordenador da Comissão Técnica Municipal de Revisão do Plano Diretor de Brusque.

 

Camila da Silva, GeoBrusque da Prefeitura Municipal de Brusque

Possui graduação em História pelo Centro Universitário de Brusque (2005). Possui pós graduação em Gestão e Legislação tributária- Escola Superior de Gestão Pública, Política, Jurídica e Segurança- Uninter(2017) Atualmente é Coordenadora do setor de Geoprocessamento da Prefeitura Municipal de Brusque. Tem experiência na área de Planejamento Urbano e Regional, com ênfase em Informação, Cadastro e Mapeamento

Vivian da Silva Celestino Reginato, Universidade Federal de Santa Catarina

Possui pós-doutorado em Modelação Geográfica e Gestão Territorial pela Universidade Nova de Lisboa, possui doutorado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina, mestrado em Sensoriamento Remoto e graduação em Engenharia Cartográfica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Trabalhou por doze anos na Empresa CGT Eletrosul como Engenheira Cartógrafa concursada. Atualmente é professor adjunto II da Universidade Federal de Santa Catarina e pesquisadora do Grupo Engenharia de Avaliações e Perícias (GEAP). Tem experiência nas áreas de Modelagem Geográfica e Análise Espacial, Sistemas de Informações Geográficas, Sensoriamento Remoto, Geodésia, Cadastro, Topografia, Cartografia Digital, Qualidade e Atualização Cartográfica, atuando principalmente nos seguintes temas: produção e controle de qualidade de produtos cartográficos/altimétricos, geração de bases cartográficas para SIG, modelagem tridimensional para simulação de cenários, identificação de áreas com potencial para geração de energia elétrica por fontes renováveis, produção de produtos cartográficos para análise da pandemia de Coronavírus, levantamentos para acessibilidade, modelagem conceitual de obras de arte especiais, mapeamentos geotécnicos e de energias renováveis.

Anderson Buss, Instituto Brusquense de Planejamento Urbano (IBPLAN) e Centro Universitário de Brusque (UNIFEBE)

Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo (2004) e em Engenharia Civil (2014) pela Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB, formação no curso superior sequencial em Formação de Agentes para o Desenvolvimento Regional do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional - PPGDR da mesma universidade (2012) e pós-graduação (especialização) em Arquitetura Hospitalar pelo INBEC/UNICID (2017). Experiência profissional na área de desenvolvimento de projetos completos de arquitetura (residencial, educacional, institucional e comercial), compatibilização de projetos de engenharia e arquitetura, fiscalização e acompanhamento de obras, desenvolvimento de planos diretores de implantação industrial e educacional e gerenciamento de projetos de construção civil. Experiência como docente a partir de 2003. Atualmente é professor nos Cursos de Arquitetura e Urbanismo e Engenharia Civil da UNIFEBE (2019-atual) e no Curso Técnico em Design de Interiores do SENAC Brusque (2003-2005 e 2018-atual). Exerce atividades de coordenação de Trabalhos de Conclusão de Curso e Estágios em Curso de Engenharia Civil (2019-atual). Participa como membro convidado para bancas de avaliação de Trabalhos de Conclusão do Curso em cursos de Arquitetura e Urbanismo de IES da região (2015-atual). Exerce atividade pública na Prefeitura Municipal de Brusque/SC (2014-atual) no Instituto Brusquense de Planejamento - IBPLAN, além de atuar como profissional liberal na região. Exerce atividade institucional e voluntária em entidades de representação profissional desde 2004.

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Publicado

2022-08-10

Como Citar

Bózio, A. F., da Silva, C., Reginato, V. da S. C., & Buss, A. . (2022). Modelo conceitual aplicado à gestão dos índices de caminhabilidade em calçadas públicas. Conjecturas, 22(11), 317–331. https://doi.org/10.53660/CONJ-1338-W66