Açúcares redutores totais e subprodutos: parâmetros para análise do processo fermentativo
DOI:
https://doi.org/10.53660/CONJ-1437-W02Resumo
O Brasil tem como matéria prima para produção de etanol, a cana-de-açúcar, que se destaca das fontes de biomassas de países concorrentes por seu alto teor de açúcares e produtividade, bem como por sua versatilidade de produção de açúcar e etanol, deixando o país em uma posição extremamente competitiva no mercado internacional. A transformação dos açúcares extraídos da cana-de-açúcar em etanol ocorre devido ao processo de fermentação, onde o caldo recebe uma quantidade de fermento (levedura) que por reação metabólica converterão a sacarose em glicose e frutose e por fim transformando-as em etanol e dióxido de carbono. A emissão de carbono durante todo o processo produtivo de etanol e açúcar é compensada pela absorção do mesmo durante o plantio da cana-de-açúcar sendo a sua cultura benéfica ao meio ambiente. Se considerarmos que durante um processo de fermentação 100% dos açucares se converteriam em etanol pela ação da levedura, estabeleceríamos uma relação estequiométrica que 100 quilogramas de sacarose, frutose e ou glicose produz 51,11 litros de etanol no entanto tal relação não ocorre na prática devido às reações paralelas realizadas pela levedura que objetivam sua manutenção no meio açucarado. O cálculo do rendimento fermentativo, relação entre açúcares alimentados ao processo e etanol produzido, é de grande importância para avaliação do processo fermentativo e a possível ocorrência de distorções que geram perdas para a produção.
Downloads
Referências
ANDRADE, Rafael Ramos de. Procedimento para o desenvolvimento de um modelo matemático robusto para o processo de fermentação alcoólica. 2007. 110 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Química) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2007.
ANDRIETTA, S. R.; STECKELBERG, C.; ANDRIETTA, M. G. S. Bioetanol – Brasil, 30 anos na vanguarda. Revista Multi Ciência, Campinas, out. 2006.
AURELHO CANHA, Marco. Rendimento de fermentação na indústria sucroalcooleira. 2009. 49 f. Monografia (Especialização em Cadeia Produtiva Sucroalcooleira) – Universidade Estadual de Maringá, Umuarama, 2009.
BASSO, L. C. Fisiologia e ecologia da fermentação alcoólica. Trabalho apresentado no I Workshop Tecnológico sobre Produção de Etanol, Piracicaba, 2004.
FERNANDES, A.C. Cálculos na agroindústria da cana-de-açúcar. 2. ed. Piracicaba: EME, 2003.
MILANEZ, A. Y.; NYKO, D.; GARCIA, J. L. F.; REIS, B. L. S. F. S. O déficit de produção de etanol no Brasil entre 2012 e 2015: determinantes, consequências e sugestões de política. BNDES Setorial, 2012.
PACHECO, T. F. Produção de etanol: primeira ou segunda geração? Disponível em:<http://www.embrapa.br/embrapa/imprensa/artigos/2011/producao-de-etanol-primeira-ou-segunda-geracao#>. Acesso em: 30 set. 2020.
VIEIRA, D. A. P. FERNANDES, N. C. A. Q. Microbiologia aplicada. Inhumas: IFG. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 2012.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Conjecturas
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.