Perfil epidemiológico da mortalidade materna por COVID-19: revisão integrativa

Autores

  • Mayara Soares Cunha UFMS
  • Andréia Insabralde de Queiroz Cardoso Universidade Federal do Mato Grosso do Sul
  • Jhoniffer Lucas das Neves Matricardi Universidade Federal do Mato Grosso do Sul
  • Lorraine dos Santos Ramalho Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Carolina Mariano Pompeo HUMPA/EBSERH

DOI:

https://doi.org/10.53660/CONJ-1618-2H21

Palavras-chave:

Mortalidade Materna; COVID-19; Perfil de Saúde.

Resumo

A taxa de mortalidade materna relacionada à COVID-19 foram variáveis e aumentaram na maioria dos países. Portanto, o objetivo deste estudo foi sumarizar as evidências científicas referentes aos casos de mortalidade materna por COVID-19 ao nível global. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa com busca nas bases: EMBASE, SCOPUS (Elsevier), PUBMED, Web of Science, CINAHL, no período de fevereiro a março de 2022. Os artigos foram pré-triados através do software Rayyan QCRI, os selecionados foram lidos na íntegra  e os dados coletados conforme o Critical Appraisal of the Evidence, a hierarquia das evidências pelo Hierarchy of Evidence for Intervention Studies. Foram selecionados 15 publicações, que ocorreram entre os anos de 2020 a 2022, sendo a maior proporção no ano de 2021. Os países de origem dos estudos foram Índia, Estados Unidos, México, Irã, Brasil, Rússia, e um estudo multicêntrico em 16 países. Dois artigos evidenciaram as semanas epidemiológicas e os picos de óbito materno no ano de 2020. Estudos evidenciaram o aumento da Razão de Mortalidade Materna entre os anos de 2020 e 2021 apesar da tendência de queda. Risco e taxa de letalidade foram identificados com elevação. Foi possível identificar o perfil clínico das gestantes que foram a óbito, dentre os quais a faixa etária acima de 35 anos e grupos com comorbidades pré-existentes, apenas um estudo relacionou a deficiência de ferro com agravamento clínico. É possível sugerir com esta revisão que as mulheres gestantes, tendem a ser mais vulneráveis e propensas a agravamentos clínicos por COVID-19.

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Biografia do Autor

Andréia Insabralde de Queiroz Cardoso, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul

Graduada em Enfermagem pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (2000). Mestre em Doenças Infecciosas e Parasitárias pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2010) e Doutora em Saúde e Desenvolvimento da Região Centro-Oeste pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2021). Atualmente é professora Adjunta na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e Professora Permanente do Programa de Pós-graduação em Enfermagem - Mestrado Acadêmico do Instituto Integrado de Saúde da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/UFMS. Vice-líder do Grupo de Pesquisa em Políticas públicas: planejamento, avaliação e equidade em saúde. Participa do Grupo de Estudos e Pesquisas em Enfermagem Clínica (GEPEC-UFMS) e do Grupo de Pesquisa do Laboratório de Evidências em Saúde da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul.

Jhoniffer Lucas das Neves Matricardi, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul

 Bacharel em Enfermagem pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Mestrando em Enfermagem pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

Lorraine dos Santos Ramalho, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Enfermeira pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Atuou no Grupo de Pesquisa do Laboratório de Evidências em Saúde da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Atuou no Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas: Planejamento, Avaliação e Equidade em Saúde da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Participou na Liga Acadêmica de Saúde e Espiritualidad.

Carolina Mariano Pompeo, HUMPA/EBSERH

Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Mestrado em Enfermagem e doutorado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro Oeste pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, área de concentração saúde e sociedade. Especialista em Terapia Intensiva Adulto pela PUC Goiás e em Cardiologia pela Universidade São Camilo do Rio de Janeiro. Atuou no Centro de Terapia Intensiva e Unidade Coronariana da Associação Beneficente de Campo Grande de 1999 à 2012 e na Unidade Coronariana e enfermaria da Oncohematologia Adulto do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul de 2006 à 2013. Atualmente, enfermeira do quadro de técnico administrativo da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul no Pronto Atendimento Médico do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian e professora permanente do Programa de Pós Graduação em Enfermagem, Mestrado Acadêmico - PPGEnf / INISA / UFMS. Possui experiência na área de enfermagem clínica, terapia intensiva e urgência e emergência. É membro do grupo de pesquisa Núcleo de Estudos Interdisciplinar em Doença Falciforme (NEIDF) e do Grupo de Estudos e Pesquisas em Enfermagem Clínica (​GEPEC).

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Publicado

2022-09-28

Como Citar

Soares Cunha, M., Insabralde de Queiroz Cardoso, A. ., Lucas das Neves Matricardi, J. ., dos Santos Ramalho, L. ., & Mariano Pompeo, C. . (2022). Perfil epidemiológico da mortalidade materna por COVID-19: revisão integrativa. Conjecturas, 22(13), 512–533. https://doi.org/10.53660/CONJ-1618-2H21