O autismo na primeira infância e as perspectivas formativas do currículo do curso técnico docente do estado do Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.53660/CONJ-1634-2E09Palavras-chave:
Autismo, Primeira infância, Formação Docente, CurrículoResumo
Revisitando os dados bibliográficos da formação docente de nível médio no Brasil, podemos perceber, assim como todo o contexto histórico das pessoas com deficiências, de que a formação docente em ensino regular, não foi alicerçada na necessidade de ensinar e/ou aprender práticas inclusivas para crianças de 0 a 5 anos e 11meses com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Sendo assim, a partir da análise do currículo básico oferecido aos formandos, no Rio de janeiro, percebemos a existência de disciplinas que abordam a perspectiva inclusiva na primeira infância, porém, não ficou clara no material elaborado pela SEEDUC, as fontes bibliográficas para nortear o embasamento teórico e prático aos formadores do curso, nem tão pouco indicação de formação continuada para os formadores. Ao final, pode-se inferir que, através da análise dos dados qualitativos da pesquisa documental que, torna-se relevante sinalizar que os formandos necessitam de evidencias cientificas teóricas e práticas, atualizadas e que contemple os sinais de alerta da neurodiversidade, do desenvolvimento de crianças com TEA na primeira infância.
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