Ensino remoto e multiletramentos: de professauros a technoteachers
DOI:
https://doi.org/10.53660/CONJ-1692-2H59Palavras-chave:
Ensino remoto, Práticas docentes, Novas tecnologiasResumo
Durante a pandemia de COVID-19, a Educação precisou acompanhar as mudanças exigidas pelos ambientes formais de educação. Este artigo discute os desafios enfrentados pelos professores da educação básica e superior, frente ao uso das tecnologias digitais em suas aulas remotas, a partir de dados obtidos através de entrevista online, no primeiro semestre de 2020. Partimos das discussóes propostas por Libâneo (2008), Freire (2011; 2017) e Sibilia (2012), que tratam de modelos e posturas na educação, e Santos (2010), que traz o conceito de modernidade e hibridismo, necessários para repensar a educação brasileira nesse novo contexto mundial. Como resultado, verificamos uma forte influência da visão estrutural/tradicional no ensino brasileiro, o que pode dificultar o uso de novas tecnologias no fazer docente dos profissionais que participaram desse estudo. Assim, identificamos dois perfis docentes: (1) professores menos criativos e dinâmicos (que denominamos de professauros, no que diz respeito à dificuldade de adaptabilidade a novos contextos de ensino-aprendizagem) e (2) professores mais aptos a minimizar os problemas impostos pela acessibilidade em tempos de ensino remoto (que se aproximam do conceito de technoteachers).
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