Prevalência do traço falciforme em doadores de sangue do Hemocentro Regional de Araguaína – TO
DOI:
https://doi.org/10.53660/CONJ-1749-2K68Palavras-chave:
Doadores de sangue, Hemoglobina, Traço falciformeResumo
A Anemia Falciforme foi descrita pela primeira vez em 1910 por James Herrick. Acredita-se que a doença tenha origem de distintas populações asiáticas e africanas e é mais prevalente em populações do continente africano. É a alteração hematológica hereditária de maior incidência no mundo, o resultado da mistura de raças diferentes ao longo dos anos. O objetivo do estudo foi identificar a prevalência do traço falcêmico em doadores de sangue do Hemocentro Regional de Araguaína-TO. Foram analisados os dados dos indivíduos que doaram sangue ao Hemocentro de Araguaína no período de 2010 a 2017, totalizando 51.870 registros. Dos 51.870 prontuários analisados, 733 foram identificados como positivo para o traço falciforme (1,41%), sendo que, desses, 505 (68,89%) eram do sexo masculino e 228 (31,11%) do sexo feminino. A maior prevalência de casos positivos ocorreu no ano de 2010 com um número de 186 (2,57%) casos. A prevalência encontrada nesse trabalho demonstra que há um baixo número de pessoas com o traço falciforme entre os doadores analisados.
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