Phenotypic variability in Manihot esculenta Crantz flowers in northern Mato Grosso
DOI:
https://doi.org/10.53660/CONJ-1835-2M10Palavras-chave:
Mandioca, Diversidade genética, Caracterização morfológicaResumo
A caracterização das etnovariedades da mandioca cultivada por agricultores familiares é essencial para a seleção de genótipos superiores em programas de melhoramento da espécie. O objetivo deste trabalho foi avaliar a variabilidade genética de 15 etnovariedades de mandioca cultivadas no município de Alta Floresta, Mato Grosso, por meio dos descritores morfológicos das flores. Para a caracterização foram utilizados oito descritores morfológicos qualitativos e quantitativos, conforme descrito para a espécie Manihot esculenta. As flores de mandioca (femininas e masculinas) apresentaram variabilidade na coloração do ovário, disco e sépalas. As flores femininas possuem tamanhos variados, de 7,12 a 9,03 mm de comprimento e de 2,80 a 3,72 mm de largura. Para as flores masculinas, a variação no comprimento foi de 6,43 a 8,12 mm e na largura de 2,61 a 3,61 mm. O agrupamento UPGMA, utilizando um ponto de corte de 75,74%, permitiu a formação de dois grupos genéticos, sendo o primeiro grupo (GI) composto por 86,67% das etnovariedades avaliadas e o segundo grupo (GII) composto por 13,33%. As características florais foram eficientes para uso na diferenciação fenotípica e mostram variabilidade genética entre as etnovariedades.
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