Cinema e literatura: pandemia, deslocamentos, e (in)certezas como "Vidas Severinas”

Autores

DOI:

https://doi.org/10.53660/CONJ-199-612

Palavras-chave:

Educação, Cinema, Literatura

Resumo

Cinema, educação e literatura, abordados neste artigo, enfatizam como as artes contribuem nesse contexto atípico, desolador e enigmático que vivenciamos. O tema não foi esgotado, mas contribuímos para o debate sobre os desafios que enfrentamos no contexto pandêmico e pós-pandêmico. O cinema e a literatura são ferramentas mediadas por educadores/profissionais que potencializam saberes diversos. Morte e Vida Severina reflete como as pessoas vivenciam há mais de 60 anos realidades fundidas nos séculos XX e XXI. O objetivo é debater progressos e retrocessos que o povo brasileiro, especialmente o sertanejo, sofrem ao longo de décadas com a falta relativa e às vezes total de condições de vida digna, estes auxiliam na aprendizagem, ampliam o capital cultural. A abordagem metodológica é a praxiológica, de Pierre Bourdieu, a qual consiste em pensar as categorias de análise de forma relacional. Os resultados indicam que a literatura e o filme podem facilitar a apropriação do capital cultural dos(as) Severinos(as) fictícios e reais que representam a dura realidade do povo brasileiro menos favorecido economicamente e que enfrentam mazelas do descaso das políticas públicas agravado em tempos de pandemia de COVID-19.

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Biografia do Autor

Suely dos Santos Silva, Universiade Federal de Goiás

Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo USP (2013) - Linha Cultura, Organização e Educação. Mestre em Educação (2005) - Linha Educação, Trabalho e Movimentos Sociais. Especialista em Gestão (2002) Pedagoga (1998) ambos pela Universidade Federal de Goiás (UFG). É professora adjunta nível IV da Universidade Federal de Jataí, onde atua desde 1998, na área de Sociologia da Educação I e II.

Maria José Ferreira de Moraes, Universidade Federal de Goiás

Mestre em Educação no Programa de Pós-Graduação pela Universidade Federal de Goiás - Regional de Jataí (2019-2021). Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Goiás (1997). Especialista em Educação Infantil (2000); Licenciatura em Artes Visuais também pela UFG (2012). Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Artes Visuais. Professora efetiva da Secretaria de Educação do Estado de Goiás

Douglas Soares Freitas, Universidade Federal de Goiás

Mestrando em Educação no Programa de Pós Graduacação da Universidade Federal de Goiás- Regional Jataí (PPGE UFG/REJ) Linha 3: Formação Humana e Fundamentos da Educação .Graduado em Pedagogia pela Universidade Federal de Goiás (2019). Professor da rede municipal de educação de Jataí 

Rosângela Mendonça de Oliveira , Universidade Federal de Goiás

Cursando Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Educação PPGE/UFG. Graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Goiás (1998) e Licenciada em História pela Faculdade Alfredo Nasser (2010). Pós-Graduada, em nível de especialização, na área da Educação, com concentração em Psicopedagogia (2003). Professora da Rede Estadual de Educação de Goiás.

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Publicado

2021-09-30

Como Citar

Silva, S. dos S., Moraes, M. J. F. de, Freitas, D. S., & Oliveira , R. M. de. (2021). Cinema e literatura: pandemia, deslocamentos, e (in)certezas como "Vidas Severinas”. Conjecturas, 21(3), 799–812. https://doi.org/10.53660/CONJ-199-612

Edição

Seção

Artigos