Perfil, condições clínicas e ginecológicas de gestantes e mortalidade materna por eclâmpsia na região do Alto Sertão Produtivo Bahia
DOI:
https://doi.org/10.53660/CONJ-2003-2R64APalavras-chave:
Saúde materna, Eclampsia, Síndromes Hipertensivas da GestaçãoResumo
Objetivo: analisar a correlação entre perfil, condições clínicas e ginecológicas da gestante e mortalidade materna por eclampsia. Método: Estudo transversal e retrospectivo, realizado em prontuários dos últimos 5 anos anteriores (de 2015 a 2019) de parturientes, apresentando quadro de síndromes hipertensivas graves, sendo as principais variáveis sociodemográficas, condições ginecológicas, condições de saúde /hábitos de vida e condições clínicas da gestação atual com a mortalidade materna. Fez-se a análise com frequência simples das variáveis e as correlações com a mortalidade materna foram submetidas ao teste de Pearson. Resultados: As correlações significantes com a mortalidade materna, decorrente da síndrome, foram: idade (p=0,013), escolaridade (p= -0,021), raça/cor auto declarada (p=0,036), idade da primeira gestação (p=0,002), histórico de hipertensão arterial (p= -0,019), uso de métodos contraceptivos hormonais (p= -0,042), bebidas alcoólicas (p= -0,024), paridade (p= -0,003), eclampsia (p= -0,026). Conclusão: Alguns resultados corroboram com a literatura cientifica, porém as variáveis lesões neurológicas, alteração do padrão respiratório e descolamento prematuro de placenta foram inéditas.
Downloads
Referências
ABALOS, E.; CUESTA, C.; GROSSO, A. L.; CHOU D.; SAY, L. Estimativas Globais e regionais de pré-eclâmpsia e eclampsia: uma revisão sistemática. Jornal Europeu de Obstetrícia e Ginecologia e Biologia Reprodutiva. v.170, n.1, 2013, p.1-7.
BAHIA. Governo do Estado. Hospital Regional de Guanambi. Disponível em: <http://www.saude.ba.gov.br/hospital/hospital-regional-de-guanambi/>. Acesso em: 18 de outubro de 2020.
BILANO, V.L., et al. Fatores de risco da pré-eclâmpsia/eclâmpsia e seus desfechos adversos em países de baixa e média renda: uma análise secundária da OMS. Journal Plosone. v.9, n.3, p. 1-9, 2014.
BRASIL. Resolução n.466, de 12 de dez. de 2012. Conselho Nacional de Saúde. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2013/res0466_12_12_2012.html>. Acesso em: 03 de Outubro de 2022.
CAETANO, L.C; NETTO, L.; MANDUCA, J.N.L. Gravidez Depois dos 35 anos: Uma Revisão Sistemática da Literatura. Rev. Min. Enferm. v.4, n.15, 2011, p.579-587.
CAMPOS, C. J. G. Método de Análise de Conteúdo: ferramenta para a análise de dados qualitativos no campo da saúde. Revista Brasileira de Enfermagem. v.57, n.5, 2004, p.611-614.
CORTINHAS, A.B.B., et al. Pré-Eclâmpsia e Mortalidade Materna. Revista Caderno de Medicina. v.2, n.1, 2019, p. 63-73.
COUTO P. L. S.; GOMES, A. M. T.; ERDMANN, A. L.; BRITO, O. O.; NOGUEIRA, V. P. F.; PORCINO, C. et al. Correlação entre marcadores de vulnerabilidade social frente ao uso do preservativo por trabalhadoras sexuais. Saúde e Pesquisa. 2019 v. 12, n. 3, pp. 591-99, 2019.
COUTO, P. L. S., et al. Conhecimento de enfermeiros da atenção básica na detecção precoce da síndrome HELLP. Revista Saúde (Santa Maria), v. 46, n. 1, p. 1-15, 2020.
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Série, Orientações e Recomendações FEBRASGO. Disponível em: <https://www.febrasgo.org.br/media/k2/attachments/12-PRE_ECLAyMPSIA.pdf>. Acesso em: 06 de outubro de 2022.
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Pré-eclâmpsia: Informações importante para diagnosticar e tratar essa doença multifatorial. Disponível em: < https://www.febrasgo.org.br/media/k2/attachments/REVISTAZFEMINAZ-Z2019ZVOLZ47ZNZ5.pdf>. Acesso em: 07 de outubro de 2022.
FERREIRA, E.T.M.; MOURA, N.S.; GOMES, M.L.S.; SILVA, E.G.; GUERREIRO, M.G.S.; ORIÁ, M.O.B. Características Maternas e Fatores de Risco para pré-eclâmpsia em Gestantes. Revista Rene, v.20, n.1, 2016, p.1-7.
FERREIRA, G.R; PISSETTI, C.W; SILVA, S.R. Perfil sociodemográfico de gestantes portadores de pré-eclâmpsia/eclâmpsia: estudo caso-controle. Enfermagem Obstétrica. v.2, n.1, 2015, p. 21-24.
FERREIRA, M.B.G.; SILVEIRA, C.F.; SILVA, S.R.; SOUZA, D.J.; RUIZ, M.T. Assistência de enfermagem a mulheres com pré-eclâmpsia e/ou eclâmpsia: revisão interativa. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v.50, n. 2, 2016, p. 324-334.
GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002. p. 52, 114 e 128.
GONÇALVES, Z.R; MONTEIRO, D.L.M. Complicações maternas em gestantes com idade avançada. FEMINA. v.40, n.5, 2012, p.275-279.
KAHHALE, S.; FRANCISCO, R. P. V.; ZUGAIB, M. Pré-eclâmpsia. Revista de Medicina (São Paulo). v.97, n.2, 2018, p. 226-234.
LINHARES, J.J., et al. Fatores associados à via de parto em mulheres com pré-eclâmpsia. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. v.6, n.36, 2014, p.259-263.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual Técnico da Gestação de Alto Risco. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/gestacao_alto_risco.pdf?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost>. Acesso em: 03 de outubro de 2022.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual Técnico de Pré-natal e puerpério. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_pre_natal_puerperio_3ed.pdf>. Acesso em: 04 de outubro de 2022.
NOVO, J.L.V.G; GIANINI, R.J. Mortalidade materna por eclâmpsia. Rev. Bras. Saúde Matern Infant. v.2, n.10, 2010, p.209-217.b
OLIVEIRA, A. C. M.; SANTOS, A. A.; BEZERRA, A. R.; BARROS, A. M. R.; TAVARES, M. C. M. Fatores Maternos e Resultados Perinatais Adversos em Portadoras de Pré-eclâmpsia em Maceió, Alagoas. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. v.106, n.2, 2016, p. 113-120.
OLIVEIRA, K. K. P. A.; ANDRADE, S. S. C.; SILVA, F. M. C.; MENESES, L. B. A.; LEITE, K. N. S.; OLIVEIRA, S. H. S. Assistência de Enfermagem a parturientes acometidas por pré-eclâmpsia. Revista de Enfermagem UFPE on line. v.10, n.5, 2016, p. 1773-1780.
OMS. Organização Mundial da Saúde. Recomendações da OMS para prevenção e tratamento de pré-eclâmpsia e eclâmpsia. Disponível em: <https://www.who.int/reproductivehealth/publications/maternal_perinatal_health/9789241548335/en/>. Acesso em: 04 de outubro de 2022.
OMS. Organização Mundial da Saúde. Eclâmpsia. 2005. Disponível em: . Acesso em: 07 de novembro de 2021.
Prefeitura de Guanambi. A Cidade. Disponível em: <http://www.guanambi.ba.gov.br/texto/a_cidade>. Acesso em: 17 de outubro de 2022.
RAMOS, J. G. L.; SASS, N.; COSTA, S. H. M. Pré-eclâmpsia. Revista Brasileira de Ginecologia e obstetrícia. v.39, n.9, 2017, p. 496-512.
SBIBAE. Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. CONASS. Conselho Nacional dos Secretários de Saúde. MS. Ministério da Saúde. Saúde da Mulher na Gestação, Parto e Puerpério. Disponível em: <https://atencaobasica.saude.rs.gov.br/upload/arquivos/202001/03091259-nt-gestante-planificasus.pdf>. Acesso em: 11 de outubro de 2022.
SANTOS, G.H.N, et al. Impacto da idade materna sobre os resultados perinatais e via de parto. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. v.7, n.31, 2009, p.326-334.
SAÚDE, Mistério da. Manual dos Comitês de: Mortalidade Materna. Brasília-DF: Editora MS, 2007. p.107.
SILVA, P. L. N.; OLIVEIRA, J. S.; SANTOS, A. P. O.; VAZ, M. D. T. Cuidados pré-natais e puerperais às gestantes de um centro de saúde de Minas Gerais quanto ao risco de pré-eclâmpsia: aspectos clínicos, nutricionais e terapêuticos. Jornal of Health and Biological Sciences. v.5, n.4, 2017, p. 346-351.
SOARES, V.M.N., et al. Mortalidade materna por pré-eclâmpsia/eclâmpsia em um estado do Sul do Brasil. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. v.11, n.31, 2009, p. 566-573.
SOARES, T.C., et al. Fatores de risco relacionados a pré-eclampsia: uma revisão integrativa da literatura. Revista Eletrônica Acervo Saúde. v.20, 2019, p.1-8.
ZANATELLI, C., et al. Síndromes Hipertensivas na Gestação: Estratégias para a Redução da Mortalidade Materna. Revista Saúde Integrada. v.9, n.17, 2016, p 73-81.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Conjecturas
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
