Análise da capacidade competitiva em inovação do Brasil no mercado mundial

Autores

  • André Marques Cavalcanti Universidade Federal de Pernambuco
  • Katlin Camâra de Oliveira Machado
  • Auristela Maria da Silva
  • Raimundo Machado Melo

DOI:

https://doi.org/10.53660/CONJ-2138-2W22

Palavras-chave:

Sistema Nacional de Inovação, Internacionalização, Competitividade, Inovação

Resumo

O Brasil ocupa a 13ª posição no ranking das maiores economias do mundo em 2021 com um PIB da ordem US$ 1,61 trilhões, sendo fortemente dependente das exportações decorrentes dos agronegócios. Observa-se que no setor industrial predomina a produção de bens com baixo valor agregado ocupando a 33ª posição no ranking das exportações mundiais.   Neste contexto busca-se compreender como o Sistema Nacional de Inovação  articula seus métodos e processos para relacionar  pesquisas com o desenvolvimento de inovações a partir da relação  entre universidades, institutos de pesquisa e  indústrias nacionais. Destaca-se o papel das Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME) em função da sua capacidade de adaptação rápida as condições de mercado tornado-se  propulsoras do desenvolvimento econômico.  Como resultado, tem-se a identificação dos métodos e processos adotados pelo Sistema Nacional de Inovação (SNI) no desenvolvimento de inovações tecnológicas no contexto mundial a partir do relatório de Índice Inovação Global confrontando-se aos adotados no Brasil. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AL-YOUBI, A. O; ADNAN HAMZA MOHAMMAD ZAHED, A. H. M; NAHAS, M. N; HEGAZY, A. A; The Leading World’ s Most Innovative Universities,Springer Open Access Book, 2021 https://doi.org/10.1007/978-3-030-59694-1_9

ALCORTA, L.; W. PERES. Innovation systems and technology specialization in Latin America and the Caribbean. Research Policy 26 1998 857–881. 1998.

BRASIL. Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Plano Nacional de Exportações 2015-2018.

BRASÍLIA-DF: MDIC, 2021. 197 p. Disponível em: https://pt.slideshare.net/mdicgovbr/plano nacional-deexportaes-49967941?from_action=save. Acesso em: 26 jan 2021.

BELL, J.. The internationalization of small computer software firms. European journal of marketing. 1995.

BOEHE, D. M., LARENTIS, F., DE TONI, D.; MATTIA, A. Á.. Papel das relações interorganizacionais e da capacidade de inovação na propensão para exportar. REAd. Revista Eletrônica de Administração (Porto Alegre), 17(1), 86-116, 2011. https://doi.org/10.1590/S1413-23112011000100004

BONACCORSI, A. On the relationship between firm size and export intensity. Journal of international business studies, 23(4), 605-635.1992.

CALOF, J. L. The relationship between firm size and export behavior revisited. Journal of International Business Studies, 25(2), 367-387, 1994.

COUTINHO, C. P. Metodologia de investigação em ciências sociais e humanas. Leya, 2014.

COVIELLO, N. Re-thinking research on born globals. Journal of International Business Studies, 46(1), 17-26. 2015.

DE MELO, M. A.; LEONE, R. J. G.. Alinhamento entre as Estratégias Competitivas e a Gestão de Custos: um Estudo em Pequenas Empresas Industriais do Setor de Transformação. BBR Brazilian business review (Portuguese ed.), 01 January 2015, Vol.12(5), pp.83-104, 2015

Dzikowski, P.(2018) A bibliometric Analysis of born global firms.Journal of business research, April 2018, Vol.85, pp.281-294

FERREIRA, C. P. S., CAVALCANTI, A. M.; SILVA, A. M. . Análise da capacidade competitiva das micro e pequenas empresas brasileiras com vista a exportação. Exacta. DOI: https://doi.org/10.5585/exactaep.2021.17813, 2021

FREEMAN, C; SOETE, L. Developing science, technology and innovation indicators: What we can learn from the past. Research Policy. Elsevier. v. 38. p.583–589. 2009. https://doi.org/10.1016/j.respol.2009.01.018.

GALDINO, J. F. Análise de desempenho dos insumos de inovação do Sistema Nacional de Inovação do Brasil. Exacta, São Paulo, v. 17, n. 2, p. 75-93. abr./jun. 2019.DOI: https://doi.org/10.5585/ExactaEP.v17n2.8125, 2019

GIL, A. C. . Como elaborar projetos de pesquisa (Vol. 4, p. 175). São Paulo: Atlas, 2002.

GLOBAL INNOVATION INDEX, Tracking Innovation through the COVID-19 Crisis. Último acesso 04/01/201 https://www.wipo.int/edocs/pubdocs/en/wipo_pub_gii_2021.pdf

GÜNTHER, H.. Pesquisa qualitativa versus pesquisa quantitativa: esta é a questão?. Psicologia: teoria e pesquisa, 22(2), 201-209, 2006.

HAAHTI, A., MADUPU, V., YAVAS, U.; BABAKUS, E.. Cooperative strategy, knowledge intensity and export performance of small and medium sized enterprises. Journal of world business, 40(2), 124-138, 2005. https://doi.org/10.1016/j.jwb.2005.02.003

HERRMANN, A. M.; PEINE, A. When ‘national innovation system’ meet ‘varieties of capitalism’ arguments on labour qualififications: On the skill types and scientifific knowledge needed for radical and incremental product innovations. Research Policy 40, 2011, 687–701

JOHNSON, B.,. Institutional learning. In: Lundvall, B.-A. (Ed.), National Systems of Innovation – Towards a Theory of Innovation and Interactive Learning. Pinter Publishers, London, pp. 23–44.1992.

KAO, J. Nação Inovadora. QulityMark, Rio de janeiro - Brasil,2008.

KOTLER, P. (2000). Administração de marketing: a edição do novo milênio.Editora: São Paulo : Prentice Hall, 2000. Edição: 10. ed.Descrição: 767 p.ISBN: 858791801X.

LUNDVALL, B.-A., 1992. Introduction. In: Lundvall, B.-A. (Ed.), National Systems of Innovation – Towards A Theory of Innovation and Interactive Learning. Pinter Publishers, London, pp. 1–19, 1992.

MAHROUM, S.; , Y. Towards a functional framework for measuring national innovation efficacy. Technovation,Volume 33, Issues 10–11, October–November 2013, Pages 320-332, 2013. https://doi.org/10.1016/j.technovation.2013.03.013

METCALFE, S.,; R. RAMLOGAN. Innovation Systems and the Competitive Process in Developing Economies.Quarterly Review of Economics and Finance 48 (2): 433–446, 2008.

MOZZATO, A. R.; GRZYBOVSKI, D.. Global mindset: Premise for developing competitive advantage in international markets. Internext, 01 January, Vol. 13(1), pp. 77-89. 2018.

OECD/Eurostat, Oslo Manual 2018: Guidelines for Collecting, Reporting and Using Data on Innovation, 4th Edition, The Measurement of Scientific, Technological and Innovation Activities, OECD Publishing, Paris/Eurostat, Luxembourg, https://doi.org/10.1787/9789264304604-en.

ORGANIZAÇÃO PARA COOPERAÇÃO ECONÔMICA E DESENVOLVIMENTO - OCDE. (2020). Relatórios econômicos Brasil 2020.

PEIEX Projeto de Extensão Industrial para Exportação. APEXBrasil . Recuperado em 04/01/2022. https://portal.apexbrasil.com.br/qualifique-sua-empresa-peiex/

PORTER, M. Estrategia competitiva. Elsevier Brasil, 2004.

TRADE MAP. Países maiores exportadores de produtos industrializados. Recuperado em 04/01/2022. https://trademap.org

TUNES, R.; MONTEIRO, P. R. R. . Conhecimento em Gestão, Vantagem Competitiva e Performance Empresarial: Proposição e Teste de um Modelo Fundamentado na Resource Advantage Theory em MPEs. Revista brasileira de marketing, 01 August 2017, Vol.16(3), pp.298-316, 2017

RENNIE, M. W.. Born global. The McKinsey Quarterly, (4), 45-53, 1993.

RUAS, D. Brasil da lista das 10 maiores economias do mundo. SABER PLAY, 2021. www.dedução.com.br acessado em 03/01/2021.

RUZZIER, M., ANTONČIČ, B.; KONEČNIK, M. The resource-based approach to the internationalisation of SMEs: Differences in resource bundles between internationalised and non-internationalised companies. Zagreb International Review of Economics & Business, 9(2), 95-116, 2006

SARFATI, G. . Estágios de desenvolvimento econômico e políticas públicas de empreendedorismo e de micro, pequenas e médias empresas (MPMESSs) em perspectiva comparada: os casos do Brasil, do Canadá, do Chile, da Irlanda e da Itália (Vol. 47-1), Revista de Administração Pública — Rio de Janeiro, pp. 25-48, 2013

SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS (SEBRAE).. As micro e pequenas empresas na exportação brasileira. Brasil: 2009-2016, Recuperado em: 25 julho de 2020. <http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/54159d7ce6a88bfbbf9d32a0a9d58f3b/$File/7796.pdf>.2020.

SKOLUDOVA, J.; KOZENA, M.. Identification of the Tools and Methods of Selected Factors of Organization‘s Competitiveness in the Czech Republic. Procedia Economics and Finance, 26, 609-615, 2015.

SOUSA, C. M.; NOVELLO, S. The influence of distributor support and price adaptation on the export performance of small and medium-sized enterprises. International Small Business Journal, 32(4), 359-385, 2014. http://dx.doi.org/10.1177/0266242612466876

TIDD, J.; BESSANT, J.. Gestão da inovação-5. Bookman Editora, 2015.

ZHAO, MING ; DONG, CIWEI ; CHENG, T.C.E. Quality disclosure strategies for small business entrepises in a competitive marketplace. European journal of operational research, 01 October 2018, Vol.270(1), pp.218-229. https://doi.org/10.1016/j.ejor.2018.03.030

WATKINS, A., PAPAIOANNOU, T. , MUGWAGWA, J ; KALE, D. National innovation systems and the intermediary role of industry associations in building institutional capacities for innovation in developing countries: A critical review of the literature. Research Policy, Volume 44, Issue 8, October 2015, Pages 1407-1418. https://doi.org/10.1016/j.respol.2015.05.004

Downloads

Publicado

2022-12-23

Como Citar

Cavalcanti, A. M. ., Machado, K. C. de O. ., Silva, A. M. da ., & Melo, R. M. . (2022). Análise da capacidade competitiva em inovação do Brasil no mercado mundial . Conjecturas, 24(1), 893–916. https://doi.org/10.53660/CONJ-2138-2W22

Edição

Seção

Artigos