A formação dos ministros da educação no Brasil e o recorte de gênero - 1930 a 2020: políticas públicas de gestão

Autores

DOI:

https://doi.org/10.53660/CONJ-230-805

Palavras-chave:

Políticas Públicas, Ministros da Educação, Formação, Gênero

Resumo

O artigo traz a relação dos Ministros da Educação no Brasil entre os anos 1930 e 2020, com o intuito de discutir qual a formação inicial dos profissionais que assumiram o órgão federal da educação brasileira e se a formação em cursos de licenciatura aparece como indicativo nas escolhas destas pessoas para o cargo principal da educação no Brasil. Discute-se ainda como se dá a presença da mulher neste cargo, no mesmo período. Trata-se de um estudo bibliográfico, inserido no campo das políticas públicas. Concluiu-se que a maior parte dos Ministros teve como formação o curso de bacharel em Direito, além de outras áreas como Medicina, Economia, Administração, Engenharia. Em todo o período analisado o Ministério da Educação teve apenas uma mulher na sua gestão. O estudo revelou pouca permanência dos Ministros nos cargos, exceto Paulo Renato Souza e Fernando Haddad.

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Biografia do Autor

Maria Cristina das Graças Dutra Mesquita, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Formação inicial em Pedagogia. Mestre em Educação e Doutora pela PUC Goiás na linha de pesquisa Estado, Políticas e Instituições Escolares. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Políticas Educacionais, Legislação e Economia da Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, formação de professores, avaliação institucional, gestão, financiamento da educação e políticas públicas. Atuou como gestora pública, na função de Secretária Municipal de Educação e Secretária Municipal de Gestão Administrativa e Finanças. Atualmente é professora da PUC Goiás na Graduação, Coordenadora do Curso de Pedagogia da PUC Goiás e integra o Programa de Pós-graduação e Pesquisa em Educação da PUC Goiás. Professora Colaboradora no Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Estadual de Goiás. Integra o Fórum Municipal de Educação de Goiás, como titular, representante da PUC Goiás. Integra o Fórum Estadual de Educação de Goiás, como suplente da PUC Goiás. Membro do Grupo de Pesquisa: Políticas Educacionais e Gestão Escolar.

Renato Barros de Almeida, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Doutor em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de Brasília - UNB, na linha de pesquisa de Profissão Docente, currículo e Avaliação - PDCA, possui Mestrado em Educação pela Universidade Federal de Goiás. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Formação de Professores e Currículo. Atualmente é professor efetivo da Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC/GO - na Escola de Formação de Professores e Humanidades, no Programa de Pós-graduação em Educação - PPGE e no curso de Pedagogia; professor efetivo da Universidade Estadual de Goiás - UEG - Campus Jaraguá ministrando aulas no curso de Pedagogia.

Sylvana de Oliveira Bernardi Noleto , Universidade Estadual de Goiás

Pedagoga, foi professora, coordenadora pedagógica e gestora na Educação Básica pública municipal. Professora efetiva da Universidade Estadual de Goiás e da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Atua na Graduação e Pós-graduação em Educação da UEG.

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Publicado

2021-10-28

Como Citar

Mesquita, M. C. das G. D., Almeida, R. B. de, & Noleto , S. . de O. B. (2021). A formação dos ministros da educação no Brasil e o recorte de gênero - 1930 a 2020: políticas públicas de gestão. Conjecturas, 21(5), 81–100. https://doi.org/10.53660/CONJ-230-805

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Artigos