Condenação de visceras bovinas no Frigoserrano em Itabaiana, Sergipe

Autores

  • Carla Moniele dos Santos Universidade Federal de Sergipe-UFS/Centro de Ciências Agrárias Aplicadas-CCAA
  • Patricia de Azevedo Castelo Branco Vale Universidade Federal de Sergipe-UFS/Centro de Ciências Agrárias Aplicadas-CCAA
  • Welington Gonzaga Vale Universidade Federal de Sergipe
  • Lígia Maria Gomes Barreto Universidade Federal de Sergipe-UFS/Centro de Ciências Agrárias Aplicadas-CCAA
  • Juliana Paula Felipe de Oliveira Universidade Federal de Sergipe-UFS/Centro de Ciências Agrárias Aplicadas-CCAA
  • Valdir Ribeiro Junior Universidade Federal de Sergipe-UFS/Centro de Ciências Agrárias Aplicadas-CCAA

DOI:

https://doi.org/10.53660/CONJ-2336-23B06

Palavras-chave:

Inspeção sanitária, Manejo produtivo, Segurança alimentar

Resumo

A condenação de vísceras bovinas ainda é comum nos frigoríficos brasileiros e está entre as principais causas de perdas. A produção de vísceras de boa qualidade depende, entre outros fatores, das técnicas adotadas na fazenda e no frigorifico, no pré-abate e no abate. A identificação das causas de condenação é importante, pois, fornece suporte para melhorias no processo produtivo, auxiliando na redução de perdas. O presente estudo teve por objetivo identificar e avaliar as principais causas e frequências de condenações de vísceras de bovinos abatidos em frigorífico localizado em Itabaiana, Sergipe. Para o levantamento das causas de condenações de vísceras bovinas, foram consultados relatórios mensais fornecidos pelo frigorífico, no período de setembro de 2021 a março de 2022. Dentre as vísceras avaliadas, os rins apresentaram maior índice de condenação (32,68%), seguido pelos pulmões (24,45%), baço (22,19%), fígado (7,04%), coração (1,64%) e mocotó (12,00%). Entre as principais causas de condenação estão nefrose (rins, 50,94%), bronquite (pulmão, 37,48%), congestão (baço, 82,77%), abscesso (fígado, 97,24%), pericardite (coração, 61,39%) e pododermatite (mocotó, 85,43%). Essas lesões, em sua totalidade, estão relacionadas a falhas de manejo durante a criação e do manejo do pré abate dos bovinos. Por fim, as informações e tomadas de decisões através da inspeção sanitária devem priorizar o controle e prevenção de doenças que podem ser transmitidas ao consumidor pelo alimento.

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Biografia do Autor

Carla Moniele dos Santos, Universidade Federal de Sergipe-UFS/Centro de Ciências Agrárias Aplicadas-CCAA

Graduanda em Zootecnia.

Patricia de Azevedo Castelo Branco Vale, Universidade Federal de Sergipe-UFS/Centro de Ciências Agrárias Aplicadas-CCAA

Doutora em Ciência Animal, com ênfase em Nutrição e Produção de Monogástricos, pela Universidade Estadual do Norte Fluminense (2009). Graduada em Zootecnia pela Universidade Federal de Lavras (2001). Mestre em Nutrição de Monogástricos/ suínos pela Universidade Federal de Lavras (2003). Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em Nutrição de Monogástricos e Ruminantes. Atualmente é Professora Efetiva Adjunto-A na Universidade Federal de Sergipe, atuando no Núcleo de Zootecnia do Campus Sertão, lecionando Ciência do Bem estar animal, Produção de Pescados e Nutrição de cães e gatos. Na pesquisa científica, atualmente atua em Ambiência e bem estar na produção animal, desenvolvendo trabalhos na temática da Zootecnia digital, utilizando sensoreamento remoto para caracterização dos mais diversos ambientes térmicos na produção de bovinos leiteiros, suinos e aves, com estudo dos índices de conforto térmico, como ITU, ITGU, CTR e entalpia.

Welington Gonzaga Vale, Universidade Federal de Sergipe

Possui graduação em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Lavras, mestrado e doutorado em Produção Vegetal com ênfase em Mecanização Agrícola pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro. Trabalhou como professor no CT/ITAC da EPAMIG/Pitangui-MG. Trabalhou na área de armazenamento de grãos e qualidade total. Trabalhou também como consultor de vendas de tratores, implementos e máquinas agrícolas. Trabalhou como professor na UFMT, Campus Sinop (2011-2017). Orientou estudantes em nível de Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Agronomia do ICAA/UFMT/Campus Sinop. Foi chefe do departamento e coordenador do curso de Engenharia Agrícola na Universidade Federal de Sergipe (UFS), no período de 08/05/2018 a 07/05/2020. Trabalha na área de Mecanização Agrícola. Atualmente é professor Associado II. Tem experiência na área de Mecanização Agrícola, com ênfase em Engenharia Agrícola, atuando principalmente nos seguintes temas: mecânica e mecanização agrícola, avaliação de máquinas agrícolas, projeto, otimização de máquinas, produção vegetal, agricultura digital, zootecnia digital e automação agrícola.

Lígia Maria Gomes Barreto, Universidade Federal de Sergipe-UFS/Centro de Ciências Agrárias Aplicadas-CCAA

Professora na Universidade Federal de Sergipe. Possui graduação em Zootecnia pela Universidade Federal da Paraíba (2006), mestrado em Zootecnia pela Universidade Federal da Paraíba (2008) e doutorado em Programa de Doutorado Integrado em Zootecnia pela Universidade Federal da Paraíba (2012), com doutorado sanduíche na Università degli Studi di Sassari, na Itália. Tem Pós-doutorado na Universidade Federal Rural de Pernambuco. Tem experiência com produção e nutrição de ruminantes.

Juliana Paula Felipe de Oliveira, Universidade Federal de Sergipe-UFS/Centro de Ciências Agrárias Aplicadas-CCAA

Graduada em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) (2006-2010). Mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Zootecnia da Universidade Federal Rural de Pernambuco (PPGZ - UFRPE) (2011-2013). Doutorado pelo Programa de Doutorado Integrado em Zootecnia da mesma instituição (PDIZ-UFRPE) (2013-2017). Atua na área de Zootecnia com ênfase em nutrição e produção de ruminantes, análise e avaliação de alimentos, sistemas de alimentação para animais ruminantes,avaliação de carcaças e qualidade da carne. Foi pesquisadora em estágio pós-doutoral na Universidade Federal de Campina Grande pelo Programa Nacional de Pós-Doutorado (CAPES e FAPESQ) na UFCG colaborando em projetos relacionados à conservação de forragem, avaliação de carcaças e qualidade da carne, alimentos alternativos e otimização de dietas para ruminantes no semiárido. Atualmente é Professora Adjunta da Universidade Federal de Sergipe (Departamento de Zootecnia do Sertão). Atua como Ad hoc em periódicos de impacto nacional e internacional na grande área de conhecimento de ciências agrárias.

Valdir Ribeiro Junior, Universidade Federal de Sergipe-UFS/Centro de Ciências Agrárias Aplicadas-CCAA

Professor Adjunto na Universidade Federal de Sergipe - Campus do Sertão, em Nossa Senhora da Glória, SE, Brasil. Doutor em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa, com ênfase em nutrição e produção de animais não ruminantes (monogástricos). Mestre em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa, com ênfase em nutrição e produção de animais não ruminantes (monogástricos). Zootecnista pela Universidade Federal de Viçosa.

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Publicado

2023-02-06

Como Citar

Santos, C. M. dos, Vale, P. de A. C. B., Vale, W. G., Barreto, L. M. G., Oliveira, J. P. F. de, & Ribeiro Junior, V. (2023). Condenação de visceras bovinas no Frigoserrano em Itabaiana, Sergipe. Conjecturas, 23(1), 73–85. https://doi.org/10.53660/CONJ-2336-23B06

Edição

v. 23 n. 1 (2023)

Seção

Artigos

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