Vivência da sexualidade de mulheres que convivem com o HIV: ressignificação e implicações para a prática da enfermagem

Autores

DOI:

https://doi.org/10.53660/CONJ-2348-23B29

Palavras-chave:

HIV, Sexualidade, Saúde da Mulher, Saúde Sexual

Resumo

Objetivo: analisar a vivência da sexualidade de mulheres que convivem com o vírus HIV, identificando necessidades de cuidados em saúde sexual. Método: estudo descritivo exploratório de abordagem qualitativa, realizado com 10 usuárias de um Serviço de Assistência Especializada em HIV/AIDS de uma universidade pública no município do Rio de Janeiro/RJ. Os dados foram coletados de julho a setembro de 2020, por meio de entrevista semiestruturada e foram submetidos à análise temática de conteúdo. Resultados: Surgiram quatro categorias analíticas: Sexualidade, subjetividade e interação com o outro; Implicações do diagnóstico na vivência da sexualidade de mulheres que vivem com HIV/AIDS; Entre o tratamento e a prevenção: o uso da terapia antirretroviral e do preservativo nas práticas sexuais; e A comunicação como aliada da sexualidade. Conclusão: O diagnóstico de infecção pelo HIV conduz a dificuldades da ampla vivência da sexualidade pelas mulheres. O fortalecimento emocional, a ressignificação da sexualidade e o estímulo à prevenção combinada devem compor a linha de cuidados em saúde sexual de mulheres que vivem com HIV.

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Biografia do Autor

Lidia Santos Soares, Universidade Federal Fluminense - Rio das Ostras.

Doutorado em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro (RJ), Brasil. Docente do Departamento de Enfermagem da UFF, Campus Universitário de Rio das Ostras (RJ), Brasil.

Maria da Anunciação Silva, Universidade Federal Fluminense - Rio das Ostras.

Doutorado em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro (RJ), Brasil. Docente do Departamento de Enfermagem da UFF. Campus Universitário de Rio das Ostras (RJ), Brasil.

Ana Beatriz Azevedo Queiroz, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Doutorado em Enfermagem pela scola de Enfermagem Anna Nery da UFRJ. Docente do Programa de Pós-Graduação da Escola de Enfermagem Anna Nery, UFRJ, Rio de Janeiro (RJ), Brasil. Docente do Departamento de Enfermagem Materno-infantil da Escola de Enfermagem Anna Nery, UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Cosme Sueli de Faria Pereira, Instituição de Atenção à Saúde São Francisco de Assis (HESFA). Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Mestrado Profissional em Ensino na Saúde pela Universidade Federal Fluminense. Vice coordenadora da Residência Multiprofissional em Saúde da Mulher. Instituição de Atenção à Saúde São Francisco de Assis (HESFA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 

Marcela de Abreu Moniz, Universidade Federal Fluminense - Rio das Ostras.

Doutorado em Ciências pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). Docente do Departamento de Enfermagem da UFF. Campus Universitário de Rio das Ostras (RJ), Brasil.

Claudia de Carvalho Dantas, Universidade Federal Fluminense – Rio das Ostras.

Pós-Doutorado pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EE/USP).  Pós-Doutorado da Escola de Enfermagem Anna Nery/ Universidade Federal do Rio de Janeiro (EEAN/UFRJ). Professora Associada da Universidade Federal Fluminense, Campus Rio das Ostras. 

Elizabeth Carla Vasconcelos Barbosa, Universidade Federal Fluminense - Rio das Ostras.

Doutorado em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professor Associado IV do Departamento Interdisciplinar do Instituto de Humanidades e Saúde da Universidade Federal Fluminense.

Virgínia Fernanda Januário, Universidade Federal Fluminense - Rio das Ostras.

Mestrado em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Alfredo Pinto - UNIRIO. Docente na Universidade Federal Fluminense - Campus Universitário de Rio das Ostras.

Letícia Abreu da Silva, Universidade Federal Fluminense – Rio das Ostras.

Graduanda de Enfermagem na Universidade Federal Fluminense. Membro do Grupo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Saúde Coletiva (GEPESC).

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Publicado

2023-01-24

Como Citar

Silva, B. G. da ., Soares, L. S., Silva, M. da A., Queiroz, A. B. A., Pereira, C. S. de F., Moniz, M. de A., Dantas, C. de C., Barbosa, E. C. V., Januário, V. F., & Silva, L. . A. da. (2023). Vivência da sexualidade de mulheres que convivem com o HIV: ressignificação e implicações para a prática da enfermagem. Conjecturas, 23. https://doi.org/10.53660/CONJ-2348-23B29

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Artigos