Produção de geopolimeros ativado alcalinamente utilizando resíduos de construção e demolição (RCD)

Autores

  • Dilson Nazareno Cardoso Universidade Federal do Pará
  • Augusta Maria Paulain Ferreira Felipe Universidade Federal do Pará
  • Emerson Cardoso Rodrigues Universidade Federal do Pará
  • Josiel Lobato Ferreira Universidade Federal do Pará
  • Letícia Eduarda Alves e Álvares Universidade Federal do Pará
  • Romero Moreira de Oliveira Universidade Federal do Pará / Faculdade de Engenharia Química
  • Wenderson Gomes dos Santos Universidade Federal do Amazonas
  • José Antônio da Silva Souza Universidade Federal do Pará

DOI:

https://doi.org/10.53660/CONJ-360-201

Palavras-chave:

Geopolímero, Resíduos de Construção e Demolição, Ativação Alcalina

Resumo

Elaborou-se um material geopolimérico a partir de Resíduos de Construção e Demolição (RCD), selecionado e classificado em Resíduos de Cerâmica Vermelha (RCV) e Resíduos Cimentícios (RC). Os parâmetros avaliados estão em função do aumento de resistência à compressão por meio da variação da porcentagem de água no preparo, contribuindo assim como alternativa para o aproveitamento do RCD. O geopolímero foi produzido em três formulações C1, C2 e C3, variando a porcentagem de água, sendo a maior porcentagem no traço C1 e a menor no traço C3, utilizou-se RCV e RC como fontes de aluminossilicatos, hidróxido de sódio (NaOH) e silicato de sódio alcalino aquoso (SSAA) como solução ativadora, em proporções iguais para todas as formulações. Após 28 dias de cura à temperatura ambiente, foram realizados os ensaios de resistência à compressão,  porosidade aparente. O traço C3 foi o que apresentou maior valor de resistência a compressão (13,76 MPa), o que o classifica, de acordo com a norma NBR 13281, como argamassa classe P6, tendo aplicação em assentamentos e revestimentos de paredes e tetos.

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Biografia do Autor

Letícia Eduarda Alves e Álvares, Universidade Federal do Pará

Elaborou-se um material geopolimérico a partir de Resíduos de Construção e Demolição (RCD), selecionado e classificado em Resíduos de Cerâmica Vermelha (RCV) e Resíduos Cimentícios (RC). Os parâmetros avaliados estão em função do aumento de resistência à compressão por meio da variação da porcentagem de água no preparo, contribuindo assim como alternativa para o aproveitamento do RCD. O geopolímero foi produzido em três formulações C1, C2 e C3, variando a porcentagem de água, sendo a maior porcentagem no traço C1 e a menor no traço C3, utilizou-se RCV e RC como fontes de aluminossilicatos, hidróxido de sódio (NaOH) e silicato de sódio alcalino aquoso (SSAA) como solução ativadora, em proporções iguais para todas as formulações. Após 28 dias de cura à temperatura ambiente, foram realizados os ensaios de resistência à compressão,  porosidade aparente. O traço C3 foi o que apresentou maior valor de resistência a compressão (13,76 MPa), o que o classifica, de acordo com a norma NBR 13281, como argamassa classe P6, tendo aplicação em assentamentos e revestimentos de paredes e tetos.

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Publicado

2021-12-10

Como Citar

Cardoso , D. N., Felipe , A. M. P. F. ., Rodrigues, E. C. ., Ferreira, J. L. ., Alves e Álvares, L. E. ., Oliveira, R. M. de ., Santos, W. G. dos ., & Souza, J. A. da S. . (2021). Produção de geopolimeros ativado alcalinamente utilizando resíduos de construção e demolição (RCD). Conjecturas, 21(7), 1–8. https://doi.org/10.53660/CONJ-360-201

Edição

Seção

Artigos