Bumba Meu Boi sotaque Costa-de-mão pelo olhar de Nhozinho

Walter Rodrigues	 Marques; Flor de Cássia Pereira da  Silva; Aline Ribeiro Casas Nova de  Sousa; Silvia Teresa de Jesus Pereira  Dutra; Hugo Leonardo Pereira  Bezerra; Ângela Ribeiro Casas Nova de  Sousa; Janes Claudio de Jesus  Moraes; Luis Félix de Barros Vieira  Rocha

doi:10.53660/CONJ-422-220

Autores

Walter Rodrigues Marques SEDUC-MA https://orcid.org/0000-0002-8744-2180
Flor de Cássia Pereira da Silva SEMED-São Luís (Secretaria Municipal de Educação de São Luís) https://orcid.org/0000-0001-9762-6701
Aline Ribeiro Casas Nova de Sousa SEMED Matões do Norte,MA https://orcid.org/0000-0001-7475-8250
Silvia Teresa de Jesus Pereira Dutra SEMED-São Luís (Secretaria Municipal de Educação de São Luís) https://orcid.org/0000-0002-1769-7233
Hugo Leonardo Pereira Bezerra SEDUC-MA https://orcid.org/0000-0002-1769-7233
Ângela Ribeiro Casas Nova de Sousa SEMED Matões do Norte,MA https://orcid.org/0000-0002-3054-5605
Janes Claudio de Jesus Moraes SEMED Matões do Norte,MA https://orcid.org/0000-0002-1892-4602
Luis Félix de Barros Vieira Rocha SEMED Matões do Norte,MA https://orcid.org/0000-0002-9309-3175

DOI:

https://doi.org/10.53660/CONJ-422-220

Palavras-chave:

Bumba Meu Boi;, Sotaque Costa-de-Mão;, Cultura popular;, Invisibilidade;, Tradição/Modernidade.

Resumo

O artigo versa sobre o Bumba Meu Boi Sotaque de Costa-de-Mão – um dos cinco principais sotaques do Bumba boi do Maranhão. O nome do Sotaque se deu pelo fato de seus brincantes utilizarem a costa das mãos para tocarem os pandeiros. Michol Carvalho (2007) destaca que o Costa-de-Mão também é conhecido por Boi de Cururupu ou Boi de Pandeiro. A motivação pelo estudo desse sotaque se deu por ser pouco estudado em relação aos outros e, pelo fato de o estágio supervisionado (Ciências Sociais) ter sido realizado no Museu Casa de Nhozinho, nome dado em homenagem ao artista popular Antônio Bruno Nogueira (Nhozinho) - que imortalizou o Bumba-Meu-Boi Sotaque de Costa-de-Mão em seus brinquedos, suas miniaturas, que permearam toda a sua vida. A “brincadeira” é representada por Nhozinho em seus variados aspectos, seja em bonecos individuais ou em “roda”. A bibliografia sobre bumba-meu-boi é ampla, mas em relação a este Sotaque, ainda é pouca. Roldão Lima (1979), Cabral (2007) são referências primárias por tratarem da vida e produção artística de Nozinho e Rodrigues (2014) por tratar exclusivamente do Sotaque Boi Costa-de-Mão. Nas referências encontradas os comentadores mencionam o Costa-de-Mão como manifestação da cultura popular maranhense de forma ampla, porém, dando ênfase aos sotaques de Orquestra, Zabumba e Matraca.

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Biografia do Autor

Walter Rodrigues Marques, SEDUC-MA

Mestre em Educação: Gestão de Ensino da Educação Básica pelo Programa de Pós-Graduação em Gestão de Ensino da Educação Básica, da Universidade Federal do Maranhão (PPGEEB/UFMA). Graduação em Psicologia pela Faculdade Pitágoras São Luís. Graduação em Educação Artística (Artes Visuais) pela UFMA. Graduando em Ciências Sociais pela UFMA. Graduando em Física Licenciatura pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Professor de Arte na SEDUC-MA (Secretaria de Estado da Educação do Maranhão). Participa do GIPEAB (Grupo de Pesquisa Investigações Pedagógicas de Estudos Afro-brasileiros) e, do GEPACE (Grupo de Estudos e Pesquisas em Arte, Cultura e Educação). Desenvolve pesquisas no campo da arte, Educação antirracista, Educação em museu, pensamento decolonial, psicologia e sociologia da Educação, tendo a escola como lócus de investigação.

Referências

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CABRAL, Lélia Coelho Frota. Nhozinho: imensas miudezas. [pref. de Ferreira Gullar; trad. Alba Regina Serpa Lírio; organização Heloisa Nascimento Alves, Alice Cavalcante Lima e Silva]. – Rio de Janeiro: Sábios Projetos, 2007.

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