Migrando na contramão da reforma psiquiátrica brasileira: uma revisão de escopo
DOI:
https://doi.org/10.53660/CONJ-526-806Palavras-chave:
Assistência à Saúde Mental, Políticas Públicas de Saúde, Serviços de Saúde MentalResumo
Objetivou-se mapear as políticas públicas de saúde mental (SM) dos últimos cinco anos e suas possíveis repercussões para o cuidado em SM. Utilizou-se estratégia de busca detalhada e individual para cada base de dados: PubMed, e para os bancos Scopus, e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Foram adotados todos os estudos que avaliaram a repercussões nas políticas públicas de SM para o cuidado nesse campo, sendo considerados como critérios de elegibilidade estudos cujo cenário de pesquisa foi Brasil, totalizando uma quantidade de oito artigos incluídos na revisão. Utilizou-se o software Nvivo para organização dos dados e análise de conteúdo. Os estudos foram publicados entre 2017 e 2020 e sinalizaram que a rede de atenção psicossocial, que já vem fragilizada em virtude do subfinanciamento e articulação deficiente entre seus pontos de atenção, tende a sofrer impactos negativos em virtude das novas políticas de SM que passam a enfatizar o hospital psiquiátrico enquanto elemento da rede de atenção psicossocial. Conclui-se a necessidade de formular políticas públicas cuja base privilegie a cidadania dos usuários na medida em que fortalecem os serviços substitutivos de atenção comunitária em SM.
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