Autonomia e autoria em sala de aula com oficinas de estudo

Autores

  • Enrique Sergio Blanco Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Maria dos Remédios Lima Silva Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Larissa Liss Cardoso de Andrade Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Bettina Steren dos Santos Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.53660/CONJ-617-711

Palavras-chave:

Oficina de estudos, Aula Leve, Autonomia, Autoria

Resumo

O presente artigo descreve o uso de uma metodologia ativa de ensino e de aprendizagem em salas de aula da Educação Básica. Este trabalho propõe uma reflexão acerca da metodologia de aprendizagem ativa do tipo oficina de estudos, especificamente a partir da estratégia definida como “Aula Leve”. A metodologia utilizada neste artigo é qualitativa, de caráter exploratório e interpretativo. Conforme análises de indicadores teóricos e práticos desta experiência, professores e alunos reconhecem os benefícios para o ensino e a aprendizagem da prática de oficinas de estudos definida como “Aula Leve”. Devido às suas características, a metodologia ativa analisada contribui para o desenvolvimento da autonomia e autoria de estudantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, tornando-os sujeitos ativos de sua aprendizagem.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Enrique Sergio Blanco, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Possui graduação em Bacharelado em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2005), Especialização em Filosofia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (2002), Mestrado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2018), Licenciatura em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2019), Doutorando em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2019-2022). Atualmente é Analista Técnico Especializado Sênior em Educação do Senai-RS.

Maria dos Remédios Lima Silva, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Possui graduação em Licenciatura em Filosofia pela Fundação de Ensino Superior de Cajazeiras/PB-Faculdade de Filosofia, Ciências (2005); Especialização em Gestão de Institucional - Faculdade Porto-Alegrense FAPA (2012); Mestrado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2017). Doutora em Educação pela mesma Instituição de Ensino (2017-2021). Atualmente é professora da Rede Municipal de Prefeitura Municipal de Porto Alegre-RS.

Larissa Liss Cardoso de Andrade, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Possui graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2016). Foi professora no Colégio Leonardo da Vinci - Beta, em Porto Alegre. Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2019-2020).

Bettina Steren dos Santos, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Possui graduação em Pedagogia pela UFRGS (1989) e doutorado em Psicologia Evolutiva e da Educação - Universidad de Barcelona (1996). Pós-doutorado no College of Education, The University of Texas at Austin, EUA (2009). É professora da Escola de Humanidades/Educação e coordenadora do Grupo de Pesquisa "Processos Motivacionais em Contextos Educativos" da PUCRS. Coordenadora do Curso de Especialização em Psicopedagogia e é Bolsista de Produtividade em Pesquisa - PQ/CNPq 1D.

Referências

ANTUNES, J; NASCIMENTO, V. S; QUEIROZ, Z. F. Metodologias ativas na educação: problemas, projetos e cooperação na realidade educativa. Informática na Educação: teoria & prática, Porto Alegre, v. 22, n. 1, p. 111-127, jan./abr. 2019. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/InfEducTeoriaPratica/article/view/88792. Acesso em: 6 jul. 2020.

BERBEL, N. A. N. As Metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes. Semina: Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v. 32, n. 1, p. 25-40, jan./jun. 2011. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/seminasoc/article/view/10326/0. Acesso em: 6 jul. 2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2017. 595 p. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 6 jul. 2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília, DF: MEC, SEB, DICEI, 2013. 562 p. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=15548-d-c-n-educacao-basica-nova-pdf&Itemid=30192 Acesso em: 6 jul. 2020.

CHAUÍ, M. Introdução à história da filosofia: dos pré-socráticos a Aristóteles, volume I. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

FLICK, U. Qualidade na pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009.

FREIRE, P. A importância do ato de ler: em três artigos que se complementam. São Paulo: Cortez, 1998.

______. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e terra, 2019.

______. Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olho d’água, 1997.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2008.

MENDES, F. R. A Nova Sala de Aula. Porto Alegre: Autonomia, 2012.

MENDES, F. R. Aula Leve: entrevista [mar. 2020]. Entrevistadores: Enrique Sérgio Blanco, Larissa Liss Andrade e Maria dos Remédios Lima Silva. Porto Alegre: [s. n.], 2020. 2 arquivos mp3(52min). Entrevista concedida especialmente para elaboração deste artigo.

MENDES, F. C. R; CARVALHO, M. J. S. Desenvolvimento de aplicativo AulaLeve para formação de professores em uma metodologia de aprendizagem ativa. In: Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, 30., 2019, Brasília, DF, Anais [...], Brasília, DF,: Sociedade Brasileira de Computação, 2019. p. 319-328. Disponível em: https://br-ie.org/pub/index.php/sbie/article/view/8736]. Acesso em: 6 jul. 2020.

ORLANDI, E. L. P. Interpretação: autoria, leitura e efeitos do trabalho simbólico. Campinas, SP: Pontes Editores: 2007.

PEZARINI, A, R; MACIEL, M. D. Argumentação no ensino de ciências por intermédio de um modelo didático misto: um produto educacional. REPPE: Revista do Programa de Pós-Graduação em Ensino - Universidade Estadual do Norte do Paraná Cornélio Procópio, v. 5, n. 1, p. 79-108, 2021. Disponível em: https://www.ufrgs.br/aulaleve/. Acesso em: 16 ago. 2021.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Estado da Educação Diretoria de Ensino Região Centro Centro-Oeste. Relatório: Projeto Aprendizado Ativo no Cotidiano Escolar - Capacitação de Professores em Oficinas de Estudo. São Paulo: Secretaria de Estado da Educação, 2016. Disponível em: http://s3.amazonaws.com/porvir-prod/wp-content/uploads/2017/01/18135003/RELATO%CC%81RIO-Projeto-Oficinas-de-Estudo-SP-Jane.pdf Acesso em: 6 jul. 2020.

TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação: o positivismo, a fenomenologia, o marxismo. São Paulo: Atlas, 1987.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Aula leve: formação gratuita em oficinas de estudo, uma didática alternativa à aula expositiva e que ensina a estudar. [Porto Alegre: UFRGS]. Disponível em: https://www.ufrgs.br/aulaleve/. Acesso em: 6 jul. 2020.

ZATTI, V. Autonomia e educação em Immanuel Kant e Paulo Freire. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2007.

Downloads

Publicado

2022-02-23

Como Citar

Blanco, E. S., Silva, M. dos R. L., Andrade, L. L. C. de ., & Santos, B. S. dos. (2022). Autonomia e autoria em sala de aula com oficinas de estudo. Conjecturas, 22(3), 82–96. https://doi.org/10.53660/CONJ-617-711